Quem nunca atribuiu um resfriado ou uma alergia ao uso do ar-condicionado à noite? Embora esta seja uma associação comum, é importante saber que, por si só, o ar-condicionado não faz mal à saúde. Pelo contrário: em épocas de calor ou frio intenso, esse recurso ajuda o corpo a se aconchegar, melhorando muito a qualidade do sono.
O que de fato exige atenção é a regulagem da temperatura e da umidade em ambientes climatizados. Para funcionar, tanto no frio quanto no quente, o ar-condicionado retira a umidade do ar – e esse ressecamento pode, sim, agravar problemas respiratórios e alérgicos, como bronquite, rinite e dermatite.
Configurar uma temperatura muito baixa ou muito alta para o aparelho também gera choques térmicos na transição de um cômodo para outro da casa. O fenômeno ativa no organismo o chamado reflexo colinérgico, provocando espirros, congestão nasal, tosse e irritação na garganta.
Segundo a Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), o recomendado é manter o aparelho na faixa entre 20°C e 26°C, tanto no verão quanto no inverno. Já a umidade do ar deve permanecer entre 50% e 60%, podendo ser aferida por termômetros e até aplicativos de celular.
